quarta-feira, 27 de junho de 2012

Chegando a Paris

Cheguei a “cidade-luz” pela estação de trem Gare du Nord  no dia 15 de maio. Estava escuro quando cheguei e lá mesmo procurei o guichê de informação para saber como chegava até a Bastille( estação de metrô próxima ao meu hostel). Lá você pode pegar o metrô na própria estação de trem!



Confesso que bateu um certo desespero porque já tinha ouvido dizer que lá as pessoas não gostavam de falar inglês, não eram tão simpáticas e o metrô era uma loucura. No fim das mímicas e das poucas palavras em inglês do atendente do centro de informações, acabei comprando um passe ilimitado de metrô que tinha validade de uma semana por 25 €. Um bilhete unitário custa 1,70€.

Dica: se informe sobre os passes de metrô, pois existem passes para mais ou menos dias. O de 5 dias sairia mais caro do que se eu comprasse o passe para uma semana, então fique esperto e veja qual é a melhor opção para você. Esse passe é MUITO útil e você vai usá-lo para todos os cantos. O rapaz do centro de informações me disse que se eu comprasse esse passe eu teria que colocar uma foto 3 x 4 no meu cartão. Vi que nas estações de metrô tinham cabines para tirar fotos e custavam 5 euros, mas acabei não colocando foto nenhuma e felizmente deu tudo certo. Se você prefere não correr o risco do guardinha implicar tire a bendita foto e evite possíveis aborrecimentos.

Acredito que mais importante do que definir o que será feito em cada dia da sua viagem é escolher os lugares que você quer visitar, mas confie em mim: as coisas sempre saem um pouco diferente do que você planejou, não tem jeito!


Se você já ouviu dizer que Nova York é a cidade que nunca dorme você vai descobrir que Paris é a cidade que nunca para, eles estão sempre na correria! A grande metrópole é uma verdadeira mistura de culturas e raças. O que achei mais legal disso é que lá as pessoas não são tão vaidosas quanto no Brasil, cada um sai de casa como quiser e quando eu digo como quiser é com penteados bizarros, cores que não combinam, mas ninguém tá nem ai. Aqui no Rio as pessoas já estariam olhando de cima a baixo. Eu gostei dessa liberdade de estilos européia!

Paris tem pontos turísticos belíssimos e fique tranquilo porque o metrô te leva a todos os lugares e não é tão difícil quanto parece. Pela manhã, antes de sair do albergue pegue um mapa da cidade e já vá definindo os lugares que você vai visitar naquele dia. 

Dica: Risque o mapa (faça bolinhas, x, quadrado...o que preferir) e priorize os pontos turísticos que estiverem mais próximos para não ter que ficar indo de uma ponta a outra e perder tempo.

A grande vantagem da Europa é que dependendo da estação do ano que você for só escurece lá pelas 21h/22h da noite, então um dia rende muito e você consegue conhecer bastante coisa.

Mais pra frente falarei sobre os pontos turísticos que visitei e darei as dicas de cada um!


e-mail e messenger: juliana_ribeiro20@hotmail.com

 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Dicas valiosas na Europa:

Modéstia parte meu roteiro pra Europa fico muito bom. Os deslocamentos foram tranquilos, não perdi nenhum voo ou trem e nem tive problemas com excesso de bagagem.Quase não passei perrengues e dei MUITA sorte em vários aspectos.
Para que dê tudo certo na sua viagem já saia com tudo planejado daqui. Veja quanto tempo vai precisar em cada cidade cada, se organize e seja pontual. Ok, lendo isso você deve estar pensando “nossa, mas é uma viagem, que garota certinha!”. Pode ter certeza que não sou essa pessoa, inclusive nas minhas últimas férias perdi o voo de ida para o Chile e só eu sei o sufoco que foi pra conseguir voltar pro Brasil. Desde então fiquei mais ligada nisso e sei que a falta de um desses itens pode lhe causar muita dor de cabeça e vários euros a menos no bolso.
Um bom exemplo disso foram duas meninas que eu conheci em Barcelona. Elas resolveram pegar o caminho  mais barato para ir do albergue até o aeroporto e acabaram se perdendo, consequentemente perderam o voo. Quando cheguei ao aeroporto e dei de cara com elas levei um susto porque o voo delas saia umas 3h antes do meu. Como elas queriam economizar uma graninha acabaram pegando um metro e depois trem, mas como nunca tinham andado de trem acabaram pegando a direção errada. Conclusão: perderam o voo e ainda tiveram que pagar por outro (além de ter que esperar horas pelo próximo).
Dica nº 1: Saia sempre com antecedência pro aeroporto e informe-se qual é a melhor maneira de chegar!Imprevistos acontecem e você não quer ser a pessoa que vai ter que pagar uma outra passagem e correr o risco de perder a diária já paga do hostel.
Dica nº 2: Se você comprou voos low cost fique de olho nas exigências da Cia aérea. Algumas têm limite de bagagem e necessitam que você faça o check in antes de chegar ao aeroporto e leve o comprovante impresso.
Dica nº 3: Tenha sempre um mapa da cidade, ele vai te ajudar a se localizar nas cidades e geralmente estão disponíveis gratuitamente nos albergues.
Dica nº 4: Se informe sobre passes de metrô, ônibus ou qualquer outro meio de transporte público que a cidade ofereça. Em algumas cidades que fiquei vi que esses passes podem ser uma grande economia de tempo e dinheiro. Em Paris, por exemplo, eu comprei um passe de metro que valia por uma semana e custava 25 euros. O passe para 5 dias estava mais caro do que o de uma semana, então acabou compensando mais. Lá você vai usar metrô pra tudo, então pense nisso!
Dica nº 5: Já tenha anotado num papel como vai fazer pra ir da estação de trem ou do aeroporto para o albergue. Você pode chegar na cidade de madrugada, ou tarde da noite e não encontrar muitas pessoas na rua pra te dar informação, outras delas podem não falar inglês e ai você fica perdido, desesperado e cansado de andar com a mala/mochila pra cima e pra baixo.
Dica nº 6: Use uma doleira para guardar a maior parte do seu dinheiro, mas deixe sempre algum dinheiro reservado na carteira caso seja preciso usar. Não é legal ficar mostrando a doleira com todos os seus euros no meio da rua né?
Dica nº 7: Fique de olho na bolsa sempre! Sei que nós brasileiros já temos alguma malícia em relaçã com isso, mas somos turistas e muitas vezes ficamos distraídos tirando fotos ou admirando uma paisagem e nessa hora os bandidos se aproveitam. Não vi nenhuma violência ou nem assalto por lá, mas ouvi muitos relatos de pessoas foram furtadas.


Dica nº 8: Tente aprender algumas palavras do país para o qual você está indo. Em Paris, por exemplo, os franceses não gostam MESMO de falar inglês ou qualquer outro idioma que não seja o deles, então se quiser pedir aguma informação na rua começe o diálogo dando bom dia/tarde/noite e pergunte (em francês) se por acaso a pessoa fala inglês. Se a pessoa disser que sim, ai você começa!


e-mail e messenger: juliana_ribeiro20@hotmail.com

 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Amsterdã (2º dia)

Depois da noite que tivemos não consegui acordar cedo e perdi tanto o café da manhã quanto o free walking tour. Eu e Patrick, um menino que conheci no site do mochileiros, resolvemos então sair pra almoçar e aproveitar o resto do dia. Sentamos num restaurante da Leidseplein e comemos costela com batata frita e salada, acho que custou uns 10 euros o prato.
De lá fomos andando até o Museu Heinekein Experience, nós 2 já tínhamos comprado o ingresso pela internet, que custou 15 euros (2 euros a menos do que se eu tivesse comprado na hora).Fizemos o tour que foi bem explicativo e depois tínhamos direito a degustar duas cervejas ou então uma heinekein extra cold no bar deles.

Fomos até lojinha de souvenirs, o Patrick comprou algumas coisas e depois perguntamos sobre o brinde que teríamos direito. O brinde era um chaveiro, nada demais, mas para buscá-lo teríamos que pegar um barco e ir até a outra loja da Heinekein. Como estávamos com tempo e o passeio de barco era gratuito resolvemos ir "atrás do chaveiro". A loja era legal, mas nada demais, o que mais gostei foram os freezers com dezenas de garrafas com estampas maneiríssimas (custavam 4 euros e tinha cerveja geladinha dentro).
O passeio foi legal e o bom é que conseguimos cortar um bom caminho até a nossa próxima parada que era o Museu de Anne Frank.

Quando chegamos lá faltava pouco mais de uma hora para fechar o que foi ótimo porque não havia NINGUÉM na fila. E olhem que as filas lá costumam ser gigantes, se pretendem ir até o museu deixem para ir no final do dia!

Na volta passamos pelo Red Light District (por acaso) andamos até escurecer e paramos num restaurante italiano para comer pizza, já perto do hostel. Pagamos cerca de 6 euros pela pizza ( era bem grandinha, eu nem consegui comer tudo).

Chegamos no hostel beeem cansados então tomamos um banho e descemos na intenção de beber umas cervejas com o pessoal.Como choveu ficamos todos no bar do hostel, o grupo tinha umas 10 pessoas no total. Adorei ter conhecido tante gente bacana, só de lembrar já bate saudades.

e-mail e messenger: juliana_ribeiro20@hotmail.com

 

Amsterdã (1º dia)

No meu segundo dia em Amsterdã acordei e desci pra tomar café da manhã. Eu já tinha ouvido falar que o café desse albergue era ótimo e comprovei que é mesmo! Tinha pães, frutas, sucos, nutella, leite e cereais.
Antes de ir pro meu passeio dei um pulo na recepção e perguntei como eu fazia pra ir até o Parque Keukenof de lá. Peguei as instruções e fui com minha câmera fotográfica ansiosa por ver os lindos campos de tulipas.

Como chegar?

Na estação Leidseplein peguei o ônibus 197 em direção ao aeroporto (4 euros) e de lá peguei o ônibus 58 para o parque (6 euros). Acho que demorei uns 30 a 40 minutos no total pra chegar.
Passei grande parte do meu dia lá, tinham muitas famílias fazendo piqueniques, crianças brincando, japoneses fotografando com suas câmeras super potentes, asiáticos e pessoas locais. É um lugar muito agradável pra passar o dia e relaxar.

O Keukenhof é considerado o maior parque de flores do mundo e fica localizado em Lisse, entre Amsterdam e Haia.O parque foi criado em 1949  pelo então prefeito de Lisse. A principal idéia era apresentar uma exposição de flores onde os produtores de toda a Holanda e da Europa, pudessem mostrar seus hibridos, e o mais importante, ajudar a indústria de exportação Holandês, que é o maior do mundo. 

O parque é gigante, tanto que passei quase o dia inteiro lá e não consegui ver tudo. Vi moinhos, lindos lagos, campos de flores, fontes, labirintos, um cercadinho com animais de fazenda, mas no dia seguinte descobri que tinha um castelo lá e eu não vi.

Como era dia das mães ainda usei o wi-fi do parque para tirar foto de flores e enviar pelo celular para minha mãe. Na hora do almoço eu comi uma besteirinha qualquer, uma porção de batata frita com refrigerante, custou 6 euros. Na Holanda se come muita batata!

Depois de um tempo eu já estava com fome novamente, então comi um sanduíche de presunto frito que vendia numa barraquinha no parque(Uma delícia que custou 4 euros).
Na hora de voltar o esquema foi o inverso, um ônibus do parque até o aeroporto (6 euros) e outro do aeroporto até o hostel (4 euros).

Ao invés de saltar na estação Leidseplein saltei duas antes, próximo ao Rijksmuseum. Lá tirei fotos do museu e do monumento I Amsterdã, já estava lotado a tarde então se quer tirar fotos sem que outras pessoas apareçam na sua foto vá de manhã cedo e aproveite.

De lá fui andando pelas ruas, admirando a beleza da cidade, sentindo o ventinho gelado e bota gelado nisso, andei pelo Vondelpark e depois retornei para o albergue a tempo de tirar um cochilo e descer pro happy hour do hostel. 

Desci pro happy hour do hostel com dois cariocas que estavam no meu quarto e lá conheci mais um monte de gente. Saimos de lá em busca de uma night e acabamos fazendo um "pub crawl" por nossa conta, entramos em vários pubs de graça em alguns ganhamos bebidas e no fim fomos parar em uma boate.

Observação: O Keukenhof é um parque lindíssimo e apesar de ser um pouco afastado do centro, achei que valeu a pena a visita. A abertura dele é somente do dia 21 de março até o dia 20 de maio e você pode comprar o seu ingresso pela internet através do site: http://www.keukenhof.nl/.  Paguei 14,50 euros pela entrada.


e-mail e messenger: juliana_ribeiro20@hotmail.com

 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Amsterdã- A chegada


Cheguei  no aeroporto Schiphol, em Amsterdã, por volta das 19 horas. Sai do avião e peguei uma pequena fila para a imigração. Não achei nenhum bicho de sete cabeças, o rapaz me fez algumas perguntas, viu minha passagem de idade e volta e tchau. Muita gente reclama que eles fazem muitas perguntas, pedem pra ver seguro saúde, dinheiro, mas comigo foi super tranquilo.  

Fui em direção a esteira de bagagens e pra minha surpresa todas as malas haviam chegado menos a minha. A vontade que me deu foi sentar e chorar já que eu estava num país estranho, com frio e sozinha. Na hora já comecei a pensar que todos os euros que teria que gastar com roupas. Fui até a salinha que me indicaram no caso de perda de bagagens e a senhora me informou que a minha conexão em Londres tinha sido muito curta (2h) e não tinha dado tempo deles despacharem minha bagagem no meu voo. Por isso a mala estaria chegando no próximo voo, 1h depois. Fiquei bem mais tranquila quando soube disso e eles me deram um voucher pra comer no aeroporto enquanto eu aguardava a mala.

Abrindo somente um parênteses: Levei um mochila daquelas de camping com aproximadamente 13 kg de bagagem. Fiquei na dúvida se era melhor levar mala de rodinha ou mochila, mas acabei optando pela segunda opção já que eu iria pegar muito transporte público e também faria dois voos low cost pela Europa (em um deles eu tinha um limite de 15kg de bagagem pra despachar).

Dei uma volta pelo aeroporto, entrei em algumas lojas e acabei lanchando numa lanchonete antes de encontrar com minha tãooo esperada mochila. Coloquei-a nas costas e fui em direção ao centro de informações turísticas. Lá comprei um mapa da cidade (2,50 euros) desnecessariamente já que no meu hostel tinha mapa de graça.


Peguei o ônibus 197 na frente do aeroporto e paguei 4 euros pela passagem. Já no caminho fui me apaixonando pela cidade. Já era noite e estava escurecendo, mas a sensação que eu tinha é que estava dentro de um filme vendo aquelas casinhas todas antigas e bem conservadas.

Saltei na estação Leidseplein e fui andando até o hostel que era ao lado do Vondelpark. Fiquei hospedada no Stayokay Vondelpark, um dos melhores albergues que já fiquei até hoje. Ele era super bonitinho, limpo, com um barzinho no térreo e as pessoas da recepção eram super educadas. Amsterdã é uma cidade encantadora e se você ficar em um hostel bem localizado não vai precisar de transporte público pra quase nada, só pra ir ao aeroporto ou a estação de trem. 

Assim que cheguei no quarto larguei as malas e fui explorar a cidade. Perto do albergue tinha umas ruas com vários barzinhos e fui caminhando por todas elas pra conhecer a área. No fim do percurso resolvi sentar num barzinho daqueles, mas na mesma hora um homem me abordou fazendo várias perguntas. Fiquei assustada, afinal uma mulher sozinha a noite numa cidade que não conhece pode ser bastante perigoso. No fim das contas o cara disse que estava me observando a um tempão e que ficou me seguindo. Gelei na hora, mas ele disse que era um cara bonzinho e que não ia me fazer mal. É óbvio que depois disso tive vontade de sair correndo, mas me contive e ainda troquei algumas palavras com ele. No fim das contas não sentei em bar nenhum e ainda tive que insistir 3 vezes pro cara parar de me seguir. Assim que ele foi embora voltei apertando o passo e olhando pra trás  até a prota do albergue. Acabei tomando uma cerveja no bar do hostel mesmo e depois disso tomei um banho e cai na cama.


e-mail e messenger: juliana_ribeiro20@hotmail.com