terça-feira, 25 de junho de 2013

Bogotá: as primeiras impressões e dicas


Bogotá é a capital da Colômbia e também a maior cidade desse país. Ela está a 2.600 metros de altitude e alguns viajantes já sentem essa diferença logo na chegada. Felizmente eu não senti praticamente nada a não ser por uma pequena (bem pequena mesmo) falta de ar enquanto caminhávamos pelas ladeiras da candelária. No entanto meu namorado sentiu bastante essa diferença de altitude e tinha muita falta de ar, ele disse que era como se estivesse entalado com alguma coisa (tadinho). Além disso,  a qualidade do ar contribui bastante para quem sente os efeitos das altitude, pois Bogotá ainda possui um ar pesado, mesmo depois dos investimentos feitos em transportes público terem conseguido reduzir o índice de poluição na cidade.

 Dizem que Bogotá lembra um pouco São Paulo e eu também percebi algumas semelhanças, o clima é uma delas. Em Bogotá faz um friozinho daqueles de incomodar qualquer cidadão carioca. Digo isso porque aqui no Rio quase não faz frio e quando faz não chega a ser tão frio também. O clima de Bogotá é como o friozinho de Curitiba, se bem que já peguei esses ventinhos BEM gelados na capital paulista também.


Paradinha pra foto no bairro da Candelária

Se for a Bogotá vá preparado com um casaco mais grosso, pois o clima da capital não costuma ultrapassar os 20 graus, eu saia geralmente com uma blusa de manga por baixo, cachecol no pescoço, calça jeans ou legging e uma jaqueta mais grossa por cima. 

A cidade é bem organizada, mas não achei tão limpa assim, pelo menos o centrão de Bogotá eu achei meio sujo, mas no geral a cidade é bem bonitinha. Há policiais aos montes pelas ruas e eles nos serviram também como “guias de turismo”, já que cada vez que tínhamos alguma dúvida de como chegar em um lugar perguntávamos a eles, que eram muito simpáticos e solícitos.


Ah e a roupa deles é BEEEM discreta...mole de localizar!


Há  também diversos pontos de informação turística que ficam espalhados pela cidade, no mapa você consegue identificar como um I maiúsculo em vermelho. Lá eles fornecem mapa gratuitamente e lhe dão várias informações sobre a cidade.

Entendendo como funciona a cidade



A cidade está organizada oficialmente em 20 regiões e em Zonas, sobre as quais o turista vai ouvir falar bastante. Algumas regiões específicas que abrangem quarteirões e ruas, são conhecidas por letras. A zona G, por exemplo, é a zona Gourmet, e é onde ficam os melhores e mais chiques restaurantes da cidade. A T é a forma de um calçadão que abriga bares, restaurantes, lojas caras e baladas, onde carro não entra. A Zona Rosa, é uma região que concentra vários shoppings, como o Centro Comercial Andino e o El Retiro, com diversas lojas de grifes internacionais, além de vários bares, restaurantes e hotéis de luxo.A zona U chama-se assim porque é a primeira letra do nome do bairro Usaquém, ao norte da cidade, onde também há bons restaurantes e o tradicional Mercado das Pulgas. 

Uma explicação BEM básica sobre as identificação das calles e carreras:

As Carreras acompanham o mesmo sentido norte/sul do Cerro Monserrate, e a numeração começa por lá. Então quanto maior for o seu número mais afastado de lá estará. As Calles vão de leste a oeste e a numeração tem a mesma lógica, a partir do centro da cidade. Para o norte, os números vão de 1 a 200.


Como se locomover ?


Acho que nós andamos em todas as opções de meio de transporte que a cidade oferecia e como ficamos hospedados no bairro da Candelária (centro histórico) conseguíamos ir a pé para vários pontos turísticos.  

Alguns pontos turísticos que ficam na Candelária ou próximo : Museu do Ouro, Museu Botero, Praça Bolívar, Montserrat e a Catedral de Bogotá.

Os táxis são uma opção muito boa e barata, um exemplo disso foi o nosso táxi do aeroporto até o bairro da Candelária que custou apenas 18 mil pesos (cerca de 20,00 reais) e a distância era considerável. Os táxis são amarelos e geralmente são carros mais antigos. Para saber quanto custou sua corrida é só você conferir a unidade que marca no taxímetro com a tabela que fica atrás do banco do carona. Não tenha vergonha de conferir!
Essa aqui é a tabela que fica na parte de trás do banco do carona

Muita gente fala que pegar táxis na rua pode ser perigoso e nós preferimos não arriscar. No aeroporto buscamos a área oficial de taxi que fica ao lado de fora e quando estávamos no albergue e precisávamos de um, pedíamos para o rapaz da recepção ligar chamando.


Há também uma opção mais barata e prática que é o transmilênio um sistema de transporte público de ônibus biarticulados que trafegam em uma faixa exclusiva. Eles são mais rápidos do que andar de carro e param em estações com portas de vidro, que só abrem quando o ônibus encosta no local indicado. O número das linhas é meio confuso, mas há placas e mapas nas estações indicando os trajetos. Custam COP 1.700 em horários de pico (de segunda a sábado- de 5h30 às 8h30 e de 16h30 às 19h30) e COP 1.400 fora desse horário e aos domingos e feriados. Pegamos o transmilênio para ir até a Catedral de Sal, para ir ao Outlet Las Americas e outros pontos. 


Transmilênio em uma de suas paradas


Há também uma outra opção que são as busetas, que são ônibus antigos e pequenos, mais apertados, barulhentos e também poluidores que passam por ruas onde o transmilênio não transita. Muitos deles são bem coloridos e enfeitados, a passagem custa COP 1.400.
Pegamos a buseta para ir até a feira da candelária até a feira de Usaquém e também para sair de lá e ir até a Zona T (Zona Rosa).


Essa buseta ai está até muito bonitinha, já que muitas lá estão caindo aos pedaços!rs



O primeiro dia em Bogotá... Em breve!