quinta-feira, 29 de agosto de 2013

HOSPEDAGEM NA COLÔMBIA

Como muitas pessoas ainda me perguntam como fazer para buscar e reservar albergues, hoje eu vou começar o texto dando uma explicação BEEEM básica sobre isso, ok?

Eu geralmente utilizo 2 sites para pesquisar hospedagem, um é o hostelworld e o outro é o booking. Isso serve não só para o Brasil, mas para qualquer cantinho desse mundo! O que eu gosto nesses sites é que eles te fornecem diversas opções e há como ordenar do mais barato ao mais caro. Eu costumo escolher levando em conta limpeza, localização e bom preço, já os outros itens também são importantes, mas conforto não é o principal pra mim e segurança é meio que óbvio porque se o lugar não for seguro não vai estar bem cotado entre os viajantes, né? 
Eu geralmente opto por hospedagens bem localizadas para não gastar muito com transporte e, além disso, costumo escolher aquelas que estão com nota acima de 8.Caso queira ler um pouco mais sobre isso, dá uma olhadinha nesse texto.

Agora vamos ao que interessa: Hospedagens por onde passei na Colômbia!


Grande parte das cidades que visitei são as mais escolhidas entre os turistas, por isso acho que esse post pode ajudar bastante quem estiver em dúvida sobre onde ficar. Antes de mais nada quero apenas ressaltar que essas foram as minhas experiências e vocês sabem que atendimento não é homogêneo e os donos dos estabelecimentos podem mudar, né?
O nosso blog não é patrocinado por ninguém e não recebe nenhum tipo de ajuda financeira ou desconto, portanto todas as informações que estão aqui contidas são experiências minhas, sem favorecimentos, nos lugares por onde estive.

Bogotá- Zohar Hostel

Antes de falar sobre o albergue preciso contar primeiro o contratempo que tivemos em Bogotá. Nós fizemos a reserva através do site hostelworld no Alegria´s Hostel, mas pela primeira vez me decepcionei com uma hospedagem que foi tão bem indicada por outros viajantes. Foi uma surpresa porque o nível de avaliação de lá estava com nota acima de 8. 

Ao chegarmos no albergue, que fica lá lá lá em cima (uma ladeira considerável na Candelária principalmente pra quem está com malas), a recepcionista me informou que nosso quarto (o que tinha sido reservado por mim com antecedência) estava sendo ocupado por outra pessoa. O óbvio seria o próprio staff do albergue avisar ao ocupante que aquele quarto já estava reservado, né? Mas não! Eles nos esperaram chegar pra dizer que ficaríamos em um quarto coletivo e que só no dia seguinte poderíamos ocupar o nosso quarto da reserva. Além disso, o albergue  tinha um aspecto meio sujo, o banheiro era bem esquisito e havia  dois cachorros grandes que passeavam livremente pela cozinha e outras dependências do lugar. Não gostei nem um pouco da primeira impressão que tive com essa hospedagem.

Achamos um absurdo o ocorrido, então deixamos nossas malas lá e fomos caminhar pelo bairro e almoçar enquanto eles resolviam esse problema. Na volta acabamos passando por outros albergues e entramos em dois deles pra procurar vaga. Um deles, o Zohar Hostel, estava com quartos disponíveis e assim que o rapaz nos mostrou as dependências eu disse pra mim mesma : é aqui que eu quero ficar!

Então voltamos no albergue que havíamos feito a reserva e conversamos com a recepcionista e explicamos que não ficaríamos lá. Ela gentilmente se propôs a procurar outros lugares para que nós ficássemos, mas depois de tudo só queríamos ir embora daquele lugar.
Então só pra deixar claro, tudo que falarei abaixo é sobre o albergue maravilhoso que conseguimos vaga, o Zohar Hostel, ok?

O albergue

O albergue nada mais é do que um casarão, que se não me falha a memória era do século XIX, BEM bonitinho, conservado e arejado. Os quartos eram muito limpinhos, silenciosos e tudo era MUITO organizado, ele era exatamente o oposto do lugar que havíamos reservado antes. Ficamos em um quarto de casal, mas fui a vários outros quartos pra poder escrever esse texto e colocar minhas impressões. Até as camas do quarto coletivo eram enormes e o quarto era todo novinho. Sem sombras de dúvidas foi um dos melhores albergues da viagem, eu SUPER indico!!! O café da manhã era bem básico, mas todo o staff do albergue era bem atencioso.






















O bairro
O Zohar Hostel  fica no bairro da Candelária, só que bem mais abaixo do que o Alegria´s hostel. Esse é um dos melhores bairros para se hospedar, pois aqui é o centro histórico de Bogotá e onde ficam os principais pontos turísticos, dá pra fazer MUITA coisa a pé. O albergue é muito bem localizado e eu me sentia super segura, pois na nossa rua havia policiamento do exército.


Cartagena- MakakoChill Out


                                                          
O albergue
Fachada do Makako Chill Out
Ficamos no hostel Makako Chill Out que fica dentro da cidade amuralhada. Eu diria que o albergue é bem simples, mas sua localização é perfeita e o staff é muito atencioso. Ficamos em um quarto de casal com banheiro compartilhado. O quarto era bem simples, mas era limpinho e tinha ar condicionado, o que é importante em Cartagena já que o clima é muito quente. Não havia café da manhã incluído na diária, mas havia uma cozinha onde as pessoas podiam cozinhar. O lugar era simples, sem nenhum tipo de luxo ou muito conforto, mas eu ficaria lá novamente sem sombras de dúvidas, pois achei ótimo o custo x benefício.

O bairro
O Albergue ficava dentro da cidade amuralhada e não poderia ser mais bem localizado, pois ficava próximo a uma pracinha movimentada que tinha diversos restaurantes. O local era bem tranquilo, silencioso e próximo à praça do relógio, um dos principais pontos turísticos de Cartagena.



San Andres – The Rock House


Entrada do Hostel (que na verdade mais parece uma casa)


O albergue
Assim que chegamos em San Andres pegamos um táxi em direção ao hostel, mas antes paramos em umas duas ou três pousadas pra ver se havia vaga e quanto custavam, caso não gostássemos do lugar onde ficaríamos. No entanto como nossa reserva já estava feita e iríamos pagar pela desistência só perguntamos mesmo.
O taxi nos levou até o The Rock House e de cara fomos muito bem recebidos pelos donos do lugar, Jorge e Luz, um casal super atencioso. Os quartos eram SUPER limpinhos e cheirosos e o banheiro também. Havia uma sala em comum, varanda e cozinha para que os hóspedes utilizassem. Em um dos dias chegamos até a fazer uma pizza na lenha com os dois casais de argentinos que conhecemos por lá. Eu me sentia em casa e o clima lá era de paz, voltaria com certeza!

O bairro
O albergue é um pouco longe do centrão e no início até pensamos em buscar um que fosse mais perto, mas no final das contas achei até bom não ficar na muvuca. A distância não era tão grande assim e todos os dias pela manhã, às 9h o dono da casa Jorge levava os hóspedes em seu carrinho de golfe pro centrão de San Andres e no fim dia, lá pelas 19h ele busca as pessoas no mesmo lugar em que deixou. A gente sempre ia com ele de manhã, mas voltava de buseta (1.500 pesos cada um) ou de taxi (6 mil pesos) porque ficávamos até mais tarde. O lugar era mais isolado e ficava perto de uma praia linda, mas que por conta dos corais e pedras não dava pra entrar no mar.


Ilha de Providência: Pousada Villas de Santa Catalina


Chegamos a Providência sem nenhuma reserva e além de não termos gostado tanto da cidade a hospedagem, sem sombras de dúvidas, foi a pior da viagem. Já havíamos buscado alguma coisa na internet, mas por ser uma ilha pequena e bem menos turística do que San Andres foi complicado fazer reservas. Uma das pousadas que vi e gostei foi a South West Bay Cabañas.  Chegamos a ir até lá de táxi, mas achamos que ficaríamos muito isolados de tudo então decidimos ir atrás de outra. O lugar era charmoso e o dono nos recebeu super bem e recomendo apesar de não ter me hospedado lá.

Em busca de um lugar pra ficar continuamos em direção ao setor Aguadulce, pois havíamos escutado que era bom se hospedar por lá por conta dos restaurantes e hotéis. Era baixa temporada e entramos em uma pensão que custava 30 mil pesos por pessoa, uma pechincha já que por lá as coisas são mais caras. Entramos também no hotel El Pirata Morgan, lugar esse que me arrependo profundamente por não ter me hospedado! O hotel era aconchegante, limpinho, haviam outros hóspedes (o que não era o caso do nosso que só tinha a gente) e não sabíamos que os passeios de barco, mergulhos e alugueis de carrinhos de golfe/moto podiam ser feitos todos por ali. Essa sem dúvida foi a melhor opção que encontramos em Providência naquela época!

Fomos até o centro e havia um hotel que parecia bacana ( o único que vi por lá nessa área). Só que não havia mais vagas, então ela nos indicou uma pousada que ficava ali próximo, na Ilha de Santa Catalina. A ilha de Santa Catalina tem cerca de 300 habitantes, mas não via quase ninguém andando por lá. O lugar era meio esquisito, mas era perto do centro como queríamos. Não vimos vantagem em ficar no centro a não ser pela proximidade do comércio, alguns restaurantes (pouquíssimos), etc. Se for a Providência, ainda mais fora de temporada como no nosso caso, fique no Setor de Aguadulce!

Medellin- Happy buddha hostel

Estive em Medellin a trabalho há pouco tempo, foi em março de 2014. Passei alguns dias em um hotel chamado "BH El Poblado" e assim que acabou o período de trabalho fiquei um fim de semana na cidade por minha conta, pra poder conhecer a cidade. 
A minha escolha é claro, foi me hospedar em um albergue. O hotel em que eu estava era ótimo, mas estando sozinha (meus colegas de trabalho voltaram para o Brasil) tive que buscar um lugar aonde eu conseguisse fazer amizades, né?
Minha escolha foi o Happy Buddha Hostel que também fica no bairro El Poblado, mas em uma área muito mais movimentada. Adorei aquele lugar e seus cafés, bistrôs e restaurantes. Lá é uma espécie de "bairro do Horto" (os cariocas vão entender do que estou falando). O local é muito arborizado e fica a 5 minutos a pé dos principais bares, boates e restaurantes.
O albergue era ótimo também e tem um barzinho super legal!


Valores

Cidade
Nome do albergue/pousada

Valor da diária para duas pessoas em quarto privativo

Valor por pessoa
Bogotá

Zohar hostel
60 mil pesos
30 mil pesos
Cartagena

Makako chill out hostel
86 mil pesos
44 mil pesos
San Andres

The rock house
80 mil pesos
40 mil pesos
Providencia
Villas de Santa Catalina
80 mil pesos
40 mil pesos
Medellin
Happy Buddha Hostel
25 mil pesos em quarto compartilhado com 6 camas.
25 mil pesos



sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Chegando em Bogotá


Era um domingo quando chegamos à capital colombiana. Ao sairmos do avião já fomos logo procurando uma casa de câmbio para trocar o dinheiro, já que havíamos levado somente real brasileiro. A taxa de câmbio do aeroporto era 805 pesos para cada um real, então decidimos trocar apenas 50 mil pesos, o suficiente para pagar o táxi e deixamos para trocar o restante em alguma casa de câmbio da cidade.

Dizem que em Bogotá não é bom pegar qualquer táxi então fomos para a área externa aonde estavam os táxis autorizados do aeroporto. Antes de entrar você pode perguntar se ele utiliza taxímetro e quanto acha que vai custar a corrida, isso mostra que você não é um gringo disposto a pagar qualquer valor, apesar dos preços serem de acordo com a tabela que fica atrás do banco do carona (mais explicações aqui). A corrida de lá até o bairro da Candelária, onde ficamos hospedados, custou 18 mil pesos, cerca de 22 reais.

Algumas ruas estavam fechadas para carros neste dia já que era domingo. Chegamos em um típico dia de lazer das famílias de Bogotá, onde as pessoas caminhavam nas vias principais, andavam de bicicleta, crianças brincavam e estátuas humanas compunham o cenário. Não andamos muito nesse dia, afinal de contas as lojas estavam todas “cerradas”, inclusive muitos restaurantes. Ainda tivemos o contratempo com o albergue que reservamos, então tínhamos que procurar um plano b de hospedagem.

Estávamos morrendo de fome e assim que avistamos um restaurante argentino chamado Patagônia resolvemos parar para comer. Ele tinha uma cara ótima e a decoração do lugar era toda personalizada. Comemos um delicioso bife de chorizo acompanhado de batatas, estava ótimo e não pagamos caro.


Olha o meu prato: nham nham!!!rs


Depois do almoço fomos caminhar pelo bairro da Candelária atrás de casas de câmbio, mas infelizmente só uma estava aberta naquele dia. O valor do câmbio estava ainda mais baixo do que encontramos no aeroporto, eram 780 pesos. Lendo relatos de outros mochileiros eu achei que conseguiria trocar real por um bom preço na Colômbia, mas me enganei. =(

Trocamos somente o suficiente para passar aquele dia e resolvemos esperar para ver como estaria o câmbio nas outras casas, no dia seguinte. Voltamos para o albergue para resolver nosso pepino (mais detalhes nesse texto aqui) e pegar nossas malas.

Felizmente conseguimos vaga em outro albergue chamado Zohar Hostel, que ficava no mesmo bairro. Acho que escreveria um texto inteiro aqui pra falar o quão boa foi essa hospedagem, ainda mais depois da decepção que tivemos com o albergue que havíamos reservado (Alegria´s Hostel), mas fica pra outra oportunidade.

Check in feito, aproveitamos para descansar um pouco da viagem. Lá pelas 21h acordamos e nos arrumamos pra conhecer a noite colombiana. O rapaz do albergue pediu um taxi pra gente e fomos até a Zona T. Esse é um lugar famoso por lá com diversas opções de pubs, barzinhos, boates e restaurantes. Circulamos bastante a pé para conhecer o lugar e depois sentamos em um pub chamado “Irish Pub”. 



Estava BEM friozinho nesse dia, mas ainda assim havia muita gente na rua. Os barzinhos tinham aquecedores e estavam todos lotados. Ficamos bebendo cerveja até mais tarde e depois voltamos de taxi pro nosso albergue. A corrida de volta custou cerca de 13 mil pesos.

Em breve mais novidades e dicas sobre a Colômbia, fique ligado!!! =)